Obras de Tadeu Santana

Ela acaba de receber lindas flores, o saber que alguém está ai por ela. Não são minhas as flores, ou mesmo a possibilidade de tocar em suas maças ou mesmo secar suas lagrimas enquanto supostamente a beijo. Acordei como sempre acordo, vi que pensar em mim talvez não seja como meus gritos internos comigo pedem que eu seja. No fim até que acredito ser o pesadelo e uma pessoa legal como você alegou ao ligar para mim recém-acordada as 03h00min. Numa dessas do cotidiano me levei à dor de um toque em tudo que dói. Não ficou muito claro de minha parte. Senti dor e não falei nada sobre, respirei o ar um ar frio das mesmas dores, nem ao menos percebi. Começo a soar frio por dentro, sinceramente me dói sim. Nego, mas aquilo me deixou áspero e sem palavras para decifrar ou mesmo pensar em lhe dizer ou a mim naquele momento. -Felicidades, espero o mais de feliz para você. Não se preocupe, vou ficar bem... Acho.

  Primeiro de abril Depois daquele dia eu tento e tento me reinventar ou mesmo me encontrar no que restou no caos. Eu quis voltar, voltar e dizer o que quer que eu e você queiramos que eu diga. Mas você não estava lá. Acordei só e por mais que tenha doído estava ali no travesseiro todo o seu cheiro. Eu cuidei de você, pensei em você da forma mais doce e cheirosa. Mas não a tenho mais, o cheiro que me enchia de mim mesmo só me traz o triste de não mais conseguir respirar ao pensar em você. Espero que nunca perca o ar assim de tal forma por mais um simples assim, como dói. Você tem o amor, mas não a mim, nem tanto você e sim no que mais lhe faz sofrer. Espero ao meio fio tua queda e por desespero talvez usar meu peito como travesseiro...